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Julio César está perto de quebrar recorde de Taffarel na seleção brasileira

Goleiro há mais tempo invicto pela seleção brasileira na história das eliminatórias - 401 minutos, e prestes a superar Taffarel também em número de partidas sem levar gols (quatro jogos), Julio César prefere esquecer a possibilidade de alcançar a marca histórica, quarta-feira, no Maracanã, contra a Colômbia.

Homem de confiança de Dunga, o goleiro do Inter de Milão admite um toque de superstição para não pensar na marca e prefere exaltar a boa fase que vem vivendo.

- Fico feliz pela regularidade, a confiança que a gente passa para a equipe. O goleiro brasileiro vem sendo mais valorizado. Fiquei sabendo do recorde, mas não sou muito ligado nessas coisas, não. Prefiro nem pensar. Isso é o maior "chama gol" - brinca.

Julio César foi titular nas nove primeiras partidas do Brasil na competição e sofreu quatro gols (um dos peruanos, um do Uruguai e dois do Paraguai).

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As homenagens que acontecerão nesta terça-feira no Maracanã para os 'paulistas' Kaká e Robinho, não incomodaram o lado carioca da Seleção Brasileira. O goleiro Júlio César, por exemplo, considera que tem de mostrar muito mais para colocar suas mãos na calçada da fama do estádio.

- Falta acontecer muita coisa para isso se realizar. Tem vários goleiros na minha frente, como o Marcos, que foi o melhor goleiro de uma Copa do Mundo. Estou começando meu trabalho na Seleção agora e por isso tenho de aproveitar as oportunidades. Espero poder conquistar muitos títulos pelo Brasil - disse Júlio César à Rádio Brasil.

Apesar de ainda estar buscando fazer história na Seleção, Júlio César tem a consciência de que está fazendo um bom trabalho no gol brasileiro.

- Fico feliz de poder corresponder, sempre ajudando o time quando precisa. Estou vivendo uma ótima fase e quero manter esta regularidade - concluiu.

O goleiro Júlio César disse que a seleção brasileira pode tirar vantagem do fato de jogar no Maracanã contra a Colômbia na quarta, pela abertura do returno das Eliminatórias Sul-Americanas à Copa de 2010.

Em entrevista na saída da goleada de 4 a 0 sobre a Venezuela, em San Cristóbal, o jogador da Inter de Milão lembrou que o Brasil conta com bons nomes no setor ofensivo e pode chegar às duas vitórias.

"Devemos aproveitar os espaços deixados por eles, já que vêm de derrota para o Paraguai e irão procurar a vitória", comentou o goleiro, que salvou a seleção de levar um gol diante dos venezuelanos pelo menos duas vezes. EFE dp/rd

A postura ofensiva da Venezuela já era esperada pela Seleção Brasileira. Uma prova disso foi o discurso do goleiro Júlio César, que revelou um pacto feito pelos jogadores antes da partida.

- Combinamos de ir para cima quando eles viessem, para não ficarmos atrás sofrendo pressão. Fizemos o resultado e depois só administramos - explicou o goleiro, que se destacou pelas belas defesas que fez ao longo da partida.

- Fico feliz de ter ido bem quando acionado, é meu dever defender a Seleção com qualidade - ressaltou.

Ídolo do Flamengo e rubro-negro fanático, Júlio César se mostrou solidário a Vasco e Fluminense nesta terça-feira, antes do treino da seleção brasileira, na Granja Comary, em Teresópolis. Herói do time da Gávea em incansáveis disputas contra o rebaixamento no início da década, o goleiro garantiu estar na torcida pelo sucesso dos rivais.

- Já vivi esta situação por quatro anos no Flamengo e sei como é difícil. Só os jogadores que estão lá podem mudar isso. É muito ruim para o futebol carioca se o Vasco ou o Fluminense caíssem. Espero que isso não aconteça. Não gostaria disso.

 
Com 26 pontos, o Vasco é o lanterna do Brasileirão. Logo em seguida vem o Fluminense, em 19º, com 26.

O camisa 1 da seleção brasileira revelou também que acompanha o Campeonato Brasileiro direto da Itália, e que está na torcida pelo sexto título nacional do Flamengo.

Bernardo Ferreira/GLOBOESPORTE.COM

Julio César feliz com a segunda chance de apresentar uma boa atuação diante dos cariocas

Julio César esteve na última partida da seleção brasileira pelas eliminatórias, em que os jogadores deixaram o campo do Engenhão debaixo de muitas vaias após o empate em 0 a 0 com a Bolívia. A equipe comandada por Dunga voltará ao Rio de Janeiro para enfrentar a Colômbia, na quarta-feira (dia 15).

 

O goleiro do Inter de Milão, que deu razão aos torcedores que protestaram no Engenhão, acha que o Brasil terá uma boa oportunidade para apagar a má impressão deixada no Rio. E, para isso, aposta no Maracanã.

 

- Espero que o Maracanã esteja cheio. E o campo é maior do que o do Engenhão e tem mais espaço para ser explorado pelos nossos atacantes. Tenho certeza de que a história vai ser diferente desta vez. Essa é a graça do futebol, que está sempre nos dando uma segunda chance - comentou o goleiro, na apresentação da seleção no Aeroporto Internacional do Rio, antes da viagem para a Granja Comary, em Teresópolis.

 

O Brasil já atuou uma vez no Maracanã nestas eliminatórias, goleando o Equador por 5 a 0. No próximo domingo, o adversário será a Venezuela (às 17h, de Brasília), fora de casa. Julio César espera uma partida difícil.

 

- Antigamente, quando havia um Brasil x Venezuela, todos esperavam uma goleada de 6 a 0 ou 7 a 0. A situação mudou. Mas isso é bom, porque faz com que a gente entre ligado em campo.

 

O Brasil está em segundo lugar nas eliminatórias sul-americanas para a Copa de 2010, com 13 pontos, quatro a menos do que o líder Paraguai.