quarta-feira, 10 de agosto de 2011


O goleiro Júlio César foi um dos jogadores mais assediados pelo grupo de torcedores presente na porta do hotel. Foto: Mowa Press/Divulgação

A posição de goleiro na Seleção Brasileira era, sem nenhuma contestação, de Júlio César até a Copa do Mundo de 2010. No fatídico dia da eliminação contra a Holanda, o arqueiro passou a viver um inferno astral em virtude de uma falha que contribuiu para a queda da equipe na África do Sul. Em 2011, o mau momento continuou na Copa América, com atuações irregulares. Agora, o jogador da Inter de Milão sabe que precisa de paciência para buscar uma nova realidade.

Para Júlio César, o amistoso desta quarta-feira contra a Alemanha, na cidade de Stuttgart, pode significar o resgate da confiança. Um adversário que atua em casa e conta com peças ofensivas de boa qualidade sempre traz a possibilidade de grandes defesas. O goleiro já mostrou sua capacidade em outros momentos.

"Infelizmente, os erros são mais visíveis na minha posição, mas você precisa ter controle emocional para superar as dificuldades e provar que pode continuar na seleção brasileira", afirma Júlio César.

Na defesa brasileira, outras peças também decepcionaram na Copa América. Na lateral direita, Daniel Alves não repetiu a produção do Barcelona, da Espanha, e perdeu a vaga para Maicon. Na ala oposta, André Santos fez o torcedor lembrar de Roberto Carlos, que se despediu da seleção acusado de falhar na eliminação da Copa do Mundo de 2006 contra a França.

No confronto contra a Alemanha, Daniel Alves e André Santos são aguardados no time titular. Júlio César confia que todos os contestados carregam a capacidade de alcançar a volta por cima com a camisa da Seleção Brasileira.

"Nestes tempos mais difíceis é que você percebe a personalidade de cada jogador. Agora, temos de pensar em vencer a Alemanha e esquecer o passado", aconselha Júlio César.